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dissimulações

Sentando num qualquer banco de jardim esquecido no tempo, confrontas-te com a disparidade entre a pessoa que és e aquela que aspiras ser. A tarefa a que te propuseste de te tornares num homem mais sóbrio, que tenta a tudo o custo não ser regido por instintos primitivos e descabidos, descortina-se bastante mais tumultuosa e bicuda do que aquilo que à primeira vista te poderia parecer.

A orientação por estados de emoção básicos – medo, felicidade, tristeza e raiva – é intrínseca ao ser humano, sendo por isso anti-natura tentar afastar estas quatro reacções ao nosso quotidiano. No entanto, é vulgar observar atitudes indiferentes a situações que deveriam desencadear gargalhadas descontroladas, histerismos desmedidos ou uma ira absurda. Apesar do calculismo, indiferença ou falta de sensibilidade a que casos destes possam estar associados, invejo pessoas assim.

"Mas a operação de escrever implica a de ler como seu correlativo dialético, e estes dois actos conexos precisam de dois agentes distintos. É o esforço conjugado do autor e do leitor que fará surgir o objecto concreto e imaginário que é a obra do espírito."

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Hábitos Breves

"Gosto dos hábitos que não duram; são de um valor inapreciável se quisermos aprender a conhecer muitas coisas, muitos estados, sondar toda a suavidade, aprofundar a amargura. Tenho uma natureza que é feita de breves hábitos, mesmo nas necessidades de saúde física, e, de uma maneira geral, tão longe quanto posso ver nela, de alto a baixo dos seus apetites. Imagino sempre comigo que esta ou aquela coisa se vai satisfazer duradouramente - porque o próprio hábito breve acredita na eternidade, nesta fé da paixão; imagino que sou invejável por ter descoberto tal objecto: devoro-o de manhã à noite, e ele espalha em mim uma satisfação, cujas delícias me penetram até à medula dos ossos, não posso desejar mais nada sem comparar, desprezar ou odiar. E depois um belo dia, aí está: o hábito acabou o seu tempo; o objecto querido deixa-me então, não sob o efeito do meu fastio, mas em paz, saciado de mim e eu dele, como se ambos nos devêssemos gratidão e estendemo-nos a mão para nos despedirmos. E já um novo me aguarda, mas aguarda no limiar da minha porta com a minha fé - a indestrutível louca... e sábia! - em que este novo objecto será o bom, o verdadeiro, o último... Assim acontece com tudo, alimentos, pensamentos, pessoas, cidades, poemas, músicas, doutrinas, ordens do dia, maneiras de viver." Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'