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má sinfonia

És confiante. Tomas as decisões que precisas com uma determinação impossível de bater. És inteligente. Não deixas que ninguém tome por ti decisões para as quais sabes ser o melhor a aferir. És ponderado. Saber que decisão tomar e ter determinação para a pôr em prática carece de uma reflexão exaustiva, o que também sabes fazer. E no entanto, tens uma vontade inconcebível de deitar tudo a perder, uma necessidade insubstituível de destruir tudo aquilo que te faz bem. Já não consegues ser feliz sem ao mesmo tempo te sentires miserável. Achas que não mereces nada daquilo que por direito é teu e por isso destróis tudo o que te é oferecido. Achas-te um cancro, uma imperfeição que merece ser abatida e por isso escondes-te atrás de tudo aquilo que a ti se apresenta como um subterfúgio momentâneo e apetecível. Concretamente, já não consegues decidir a que ritmo queres pautar os teus dias, porque todos os eles acabam por se parecer com a mesma música arranhada e a semana a nada se assemelha àquela grande sinfonia que sempre imaginaste ter tua.

És confiante, inteligente e ponderado. Além do mais, encaras a tua vida de uma perspectiva com a qual pouca gente se identifica. Porque não usar então isso a teu favor?

"Mas a operação de escrever implica a de ler como seu correlativo dialético, e estes dois actos conexos precisam de dois agentes distintos. É o esforço conjugado do autor e do leitor que fará surgir o objecto concreto e imaginário que é a obra do espírito."

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  • Blogger André Lamelas escreveu:
    01:11  

    Dizem que as pessoas assim como tu são eternamente infelizes.
    Mas deixa lá: podemos sempre fazer um clube e divertirmo-nos à grande. Sem nunca esquecer que nunca podemos deixar de ser infelizes, claro. :p topo

Hábitos Breves

"Gosto dos hábitos que não duram; são de um valor inapreciável se quisermos aprender a conhecer muitas coisas, muitos estados, sondar toda a suavidade, aprofundar a amargura. Tenho uma natureza que é feita de breves hábitos, mesmo nas necessidades de saúde física, e, de uma maneira geral, tão longe quanto posso ver nela, de alto a baixo dos seus apetites. Imagino sempre comigo que esta ou aquela coisa se vai satisfazer duradouramente - porque o próprio hábito breve acredita na eternidade, nesta fé da paixão; imagino que sou invejável por ter descoberto tal objecto: devoro-o de manhã à noite, e ele espalha em mim uma satisfação, cujas delícias me penetram até à medula dos ossos, não posso desejar mais nada sem comparar, desprezar ou odiar. E depois um belo dia, aí está: o hábito acabou o seu tempo; o objecto querido deixa-me então, não sob o efeito do meu fastio, mas em paz, saciado de mim e eu dele, como se ambos nos devêssemos gratidão e estendemo-nos a mão para nos despedirmos. E já um novo me aguarda, mas aguarda no limiar da minha porta com a minha fé - a indestrutível louca... e sábia! - em que este novo objecto será o bom, o verdadeiro, o último... Assim acontece com tudo, alimentos, pensamentos, pessoas, cidades, poemas, músicas, doutrinas, ordens do dia, maneiras de viver." Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'