guerras
Uma luta constante perpetua-se na tua cabeça. No cimo de uma colina estão os ares de mudança, prontos para atacar toda a indiferença contida numa apática espera ao longo de um planalto desprovido de interesse. Todos conseguem ver que a mudança é mais forte que a indiferença, que um duelo originaria uma vitória fácil da transformação a partir da displicência da indiferença, mas porém, ninguém sabe o porquê de tal duelo tardar a acontecer. Sente-se a vontade da mudança a aumentar a cada segundo, ao mesmo tempo que a indiferença se acomoda à monotonia diária, à sua falta de orgulho e objectivos. Observam-se ímpetos falhados de alguns guerreiros da reforma que acabam feridos pela própria descrença nas suas atitudes. A indiferença é rainha no oceano das tuas deliberações, torna-se a venda em frente aos teus olhos. A mudança poderia avançar em força e vencer, mas algo a trava. O que será?
Tornas-te apático, mesmo sabendo que está errado. Em momentos assim não há muito a que te possas agarrar e em que possas pensar. Não sabes qual é o próximo passo a dar e, no entanto, se me perguntares, de imediato te respondo. Tu és é parvo.
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"Mas a operação de escrever implica a de ler como seu correlativo dialético, e estes dois actos conexos precisam de dois agentes distintos. É o esforço conjugado do autor e do leitor que fará surgir o objecto concreto e imaginário que é a obra do espírito."