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descoordenado

Absurdas perdições denunciadas por quem já nada deve à delicadeza do controlo tornaram a banalidade destes diferentes dias em riachos trilhados por fantasmas imaginários de peixes azuis. Os grotescos e descoordenados modos numa tentativa fútil e incompreendida de fazer parte do comum perdem em si o sentido, levando a que todos os olhares absortos se foquem na tua própria parvoíce emocional. Encontros e desencontros, esquecimentos e enganos, preconceitos perdidos e inimizades sorridentes, arrelios infantis e amizades que não existem – são todos eles parte de um borrão numa daquelas folhas em papel mate que nasceu destinada a um canto empoeirado dos arrumos de ti mesmo. Tu gostas de mim mas eu não gosto de ti. Ele não gosta de mim e eu também não gosto dele. Todos querem gostar de ti, mas tu não queres gostar de ninguém. E depois vêm os olhares ternos e compadecidos daqueles que disto nada sabem, que te revoltam ou pura e simplesmente te deixam com uma disposição acima da média. Eu não gosto de mim e tu também não gostas de ti, vamos casar e ter filhos? Ou devemos antes ignorarmo-nos até que a morte nos separe? Ela não gosta de mim e eu também não gosto dela. Queres possui-la na parecença infinita com aquilo que não gostas em ti?
Voltam as danças dos sentidos ébrios na razão e no saber, grossos de vista e de movimentos, levados por pés que não estivessem aparafusados pelo metal dos calcanhares e iriam, sem qualquer dúvida, correr para bem longe das tuas tíbias mutiladas. E pela manha, hora de morte de todos os sonhos esboçados na terra, reaparece o deixar andar das coisas que apoquentam os de alicerces menos seguros, pois de nada valem aqueles abanões tempestivos se o prédio não vier abaixo de vez.

Ele há coisas sem sentido, não houve?

"Mas a operação de escrever implica a de ler como seu correlativo dialético, e estes dois actos conexos precisam de dois agentes distintos. É o esforço conjugado do autor e do leitor que fará surgir o objecto concreto e imaginário que é a obra do espírito."

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  • Blogger Clara Mafalda escreveu:
    20:01  

    está tudo de tal maneira sem sentido que o estado é mais de desiqilibrio do q descordenação :s

    vigésimo primeiro, sim :P

    (só um)beijo :P* topo

  • Blogger Rita Sem escreveu:
    20:15  

    Não podia deixar de comentar... Conheci o teu blog através da minha afilhada, delilah. Tinha que te dizer que gosto imenso do que escreves... Prendes. Parabéns, continua. * topo

  • Blogger romi escreveu:
    20:45  

    é se eu pudesse dar cianeto a algum sentimento, era a esses sentimentos de compaixão destilados por pessoas que não percebem mas têm a mania que sim! topo

  • Blogger Cláudio escreveu:
    01:33  

    Acho que nunca deixei aqui um comentário que fizesse juz, já era tempo.
    Raios homem, tu és uma caixinha, saem daí coisas incríveis, do mais parvo ao mais profundo.
    Mas isto nem é necessário. Continua, sem medo.
    Sobe, equipa! topo

  • Blogger the girl in the other room escreveu:
    02:15  

    Dizer coisas sem sentido serve para soltar a emoção sem levar atrás a palavra que fica presa na boca da música que já foi bonita.

    E quem quiser que descodifique o que não tem significação. Pim. topo

  • Anonymous Anónimo escreveu:
    12:15  

    vira-se a cenoura:
    "Quem quer, quem quer casar com a cenourinha que é bela e não bonitinha e não encontrou tusto ao varrer a cozinha?"

    tu dizes que não :x

    (sonhei que voltavas a cortar o cabelo :x)

    Beijo*
    pum topo

Hábitos Breves

"Gosto dos hábitos que não duram; são de um valor inapreciável se quisermos aprender a conhecer muitas coisas, muitos estados, sondar toda a suavidade, aprofundar a amargura. Tenho uma natureza que é feita de breves hábitos, mesmo nas necessidades de saúde física, e, de uma maneira geral, tão longe quanto posso ver nela, de alto a baixo dos seus apetites. Imagino sempre comigo que esta ou aquela coisa se vai satisfazer duradouramente - porque o próprio hábito breve acredita na eternidade, nesta fé da paixão; imagino que sou invejável por ter descoberto tal objecto: devoro-o de manhã à noite, e ele espalha em mim uma satisfação, cujas delícias me penetram até à medula dos ossos, não posso desejar mais nada sem comparar, desprezar ou odiar. E depois um belo dia, aí está: o hábito acabou o seu tempo; o objecto querido deixa-me então, não sob o efeito do meu fastio, mas em paz, saciado de mim e eu dele, como se ambos nos devêssemos gratidão e estendemo-nos a mão para nos despedirmos. E já um novo me aguarda, mas aguarda no limiar da minha porta com a minha fé - a indestrutível louca... e sábia! - em que este novo objecto será o bom, o verdadeiro, o último... Assim acontece com tudo, alimentos, pensamentos, pessoas, cidades, poemas, músicas, doutrinas, ordens do dia, maneiras de viver." Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'